Encostos da minha alma serpenteiam por entre as brisas do meu ventre, a procura de coisas vãs... Vozes que me guiam dizem-me para não olhar para trás. Toco-me por dentro e vejo que ainda sou gente. Transpiro a ferrugem e as coisas recompõe-se. Sento-me na poltrona a espera de uma alucinação qualquer que me faça redescobrir as cores. Escrevo. Medito. Revejo-me. Esqueço-me das cores febris da noite que por instantes me fizeram perder o centro. Pincelo as escadas. Levanto-me do chão. Sigo em frente.
Sem comentários:
Enviar um comentário
O que achas disto?