Apenas poeiras.
Poeiras da minha alma,
Que me desafiam e me limitam os sentidos.
Olho para os lados
A procura de beleza,
Pura beleza!
E não vejo nada que me cure da minha sorte.
Poeiras,
Apenas poeiras,
Que emanam do meu olhar
Poluindo o ar.
Levanto-me do chão e olho pró céu
A espera que me acalme
E num grito de dor e desespero
Encontre minha pele nua,
Minha pele escura,
Soluçando minha ausência,
Meu desalento.
Caminho…
Os meus pés descalços
Pisam no chão pedrado pelo calor do sol.
As pedras que me ferem,
Ferem o meu corpo apenas.
Uma dor menor, muito menor
Do que aquela que sinto e não tem cor.
Viajo ao sabor do vento,
Só, ao sabor do vento
Que me transporta
Para os segredos da minha existência
E eu tento lá no fundo de mim
Descrever as sensações que me provoca.
E continuo a caminhar
A procura de qualquer coisa
Que me cure deste vazio sem nome.
arlindo rosarioMar
ResponderEliminaristo é poesia do melhor,Sibelle!
leio-te com o prazer de quem acaba de descobrir um valioso tesouro.
tens uma alma especial,minha amiga! deixe que o mundo te conheça.nada receies...
Muito obrigada Dr. Arlindo do Rosário. Vindo de si eu só posso ficar feliz, muito feliz. Obrigada :)
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