Aquietam-se
as vozes na sua alma
Quando o vazio engole a agonia,
Abafando os gritos
Absorvendo o suor as lágrimas
A vermelhidão no seu olhar.
Quando o vazio engole a agonia,
Abafando os gritos
Absorvendo o suor as lágrimas
A vermelhidão no seu olhar.
Levanta-se
rendida aos entulhos
Àquilo que sobrou.
Os reflexos do espelho
Desenham contornos profundos,
Escavados, negros no seu olhar
Levanta-se Zinha da sua aflição,
Sem braços que a acudam,
Sem mãos que a sustentem
Sem sorrisos que apaguem as lembranças
Porque os temores são maiores que sua dor
E não pode chamar por gente.
Àquilo que sobrou.
Os reflexos do espelho
Desenham contornos profundos,
Escavados, negros no seu olhar
Levanta-se Zinha da sua aflição,
Sem braços que a acudam,
Sem mãos que a sustentem
Sem sorrisos que apaguem as lembranças
Porque os temores são maiores que sua dor
E não pode chamar por gente.
O corpo não
responde
A voz não sai
Alma petrificada clama por um destino diferente
Menos sombrio
A voz não sai
Alma petrificada clama por um destino diferente
Menos sombrio
Abafam-se os
gemidos,
Abafam-se as dores,
Enxaguam-se as lágrimas,
Recompõe-se.
O dia é maior do que pensava,
O sol continua no seu centro
E parece que dali não sai.
(UM NÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA)
Abafam-se as dores,
Enxaguam-se as lágrimas,
Recompõe-se.
O dia é maior do que pensava,
O sol continua no seu centro
E parece que dali não sai.
(UM NÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA)
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