Sinto
a ruguês das tuas encostas,
O
latejar no teu coração
Que
ainda canta o seu povo.
Vozes
que vêm de dentro,
Num som profundo
Que
me tocam em segredo,
Suplicando
em desespero
Que
Deus os venham buscar,
Que
os atirem para longe
Do
desapego da sua gente,
Desejando
reviver tempos
Que
outrora os fizeram felizes.
Canto
para que partam,
Na
lembrança daqueles
Que
um dia os escreveram em versos,
Os
pintaram com as suas cores,
Os
tocaram com as cordas do violão,
E
os embalaram com melodiosas canções de amor.
Rezo
em silêncio suplicando
Um
destino diferente para ti,
Diferente
do meu
Do
nosso
Que
os teus passos
Não
se percam do caminho
Do
verdadeiro sentido da vida
Que
a tua essência seja perpetuada
Cultivada
por este chão
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