Tudo o que existe, existe por existir uma DIVA entre os
ressentidos, os desenfreados, por esta mestiçagem a que se chama gente,
mas que não passam de reflexos de vidas sombrias, oriundas da podridão dos
seres inanimados.
Tudo o que se
escapa por entre as mãos, esquecida por tantos passos, num ir e vir de
preocupações, exaustão, esquecida por esta insensibilidade que dorme neste sofá
cheio de pó. Pó este que se transforma, embrulhado em fumaceira, estirado no
meio do nada, envolto por tantos porquês, a espera de uma oportunidade de
resposta.
Nesta alegoria
de vida, sentada na penumbra do meu ser, penso em coisas boas, coisas que me
fazem sentir bem e digo: eu só existo por existir na minha vida DIVAS como tu.
(A todas
as DIVAS da minha vida, sobretudo minha mãe. Em meados de Outubro de 2006)
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