sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Minhas DIVAS


Tudo o que existe, existe por existir uma  DIVA entre os ressentidos, os desenfreados,  por esta mestiçagem a que se chama gente, mas que não passam de reflexos de vidas sombrias, oriundas da podridão dos seres inanimados.

Tudo o que se escapa por entre as mãos, esquecida por tantos passos, num ir e vir de preocupações, exaustão, esquecida por esta insensibilidade que dorme neste sofá cheio de pó. Pó este que se transforma, embrulhado em fumaceira, estirado no meio do nada, envolto por tantos porquês, a espera de uma oportunidade de resposta.

Nesta alegoria de vida, sentada na penumbra do meu ser, penso em coisas boas, coisas que me fazem sentir bem e digo: eu só existo por existir na minha vida DIVAS como tu.

(A todas as DIVAS da minha vida, sobretudo minha mãe. Em meados de Outubro de 2006)

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