domingo, 23 de outubro de 2011

Deixa-me Tocar-te



















Deixa-me tocar-te,
Deleitar-me nos teus encantos.
Deixa-me embalar ao som das tuas doces cordas musicais
Encontrar-me na tua perdida voz de aura enternecida.

Deixa-me pousar minha cabeça nas tuas mãos
Sentir teus calos a estalar na minha pele
Teu suor a escorrer pela minha face,
Dizendo-me baixinho ao ouvido
Todas as suas histórias
Suas desevenças e reconciliações de vida.

Deixa-me desvendar-te,
Tocar-te nas tuas cordas e compor-te uma canção.
Deixa-me seguir teus passos
Olhar no fundo do teu mar e não me intimidar
Com o barulho das tuas ondas.
Seguir em frente
Mergulhar na tua alma de artista
Entranhar-te nos ossos
Nos lábios
No sangue.
Desenhar tua escultura na minha essência.

Deixa-me ser tu em tudo
Deixa-me copiar-te em tudo
Deixa-me olhar para ti como meu mundo.
Deixa-me fazer de ti minha intimidade
Minha vitória
Minha história.
Deixa-me possuir-te como se já não fosses ti próprio.
Deixa-me ser tu.

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