terça-feira, 8 de novembro de 2011

Gotas de suor


Virgens da minha pele
Transcendam o meu olhar
Revestindo-o de mel e ternura.
Levem-no para fora do azedume
Que é o meu corpo
Que me corrói o rosto.

Não deixem que vos tocam
Tenho medo que se percam.
Meu único e último suspiro!

Não me deixem recuar
Beber de meus pensamentos.
Pensamentos de coisas tristes,
Repletos de culpas assumidas
Que me corroem por dentro
Quando a noite se desperta
E toda a gente dorme.

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